domingo, julho 29, 2007

Iliketrains - "Progress Reform"


Muito se têm falado na blogosfera deste quinteto vindo de Leeds, Inglaterra. Uns dizem que têm todo um hype e que não mercem tanta atenção como estão a ter. A minha verdade é outra, "Progress Reform" é um dos melhores debut albúm pós rock que tenho ouvido. Um albúm triste, para ouvir com o espirito certo, com excelentes Riffs de guitarra muito ao estilo Explosions in the Sky (e como eu gosto de Explosions in the Sky) e com uma voz a fazer lembrar interpol. Alguém disse: -"less to be listened to and more to be visited like a museum or war memorial", eu sublinho.
Site Oficial...

quarta-feira, julho 25, 2007

Death Proof

E mais uma vez Tarantino volta a fazer das suas! Numa homenagem aos filmes de série B que hoje em dia caíram em desuso, e que muito animaram os festivais, nomeadamente o Fantas, Tarantino faz um filme trash apostando na revitalização que lhe dará o selo cult. Reciclando um género, o realizador volta a vasculhar no lixo mais sórdido do cinema, desta vez o universo dos filmes série B que lhe colonizaram a infância e os gostos. O filme conta a história de um psicopata, serial killer (Kurt Russel), que tem a cara com uma cicatriz e usa uma espécie de carro blindado para assassinar miúdas giras e com pouca roupa. Tarantino quis fazer um misto de slasher (terror para adolescentes) e daqueles filmes, de baixo orçamento, com tremendas perseguições no asfalto, em que os carros voam, explodem, abalroam....E de um (ou vários) sub-géneros, Tarantino faz um género!! E depois há a música. Sempre fantástica, muito atmosférica e essencial. Também quase sempre reciclada. Desde clássicos de rock dos anos 60 e 70 a (mais uma vez) Ennio Morricone. Tarantino pode ser obsessivo, provocador, grotesco, kitsch, excessivo, no fundo infantil e, desconfiamos, até padecer do síndroma Peter Pan. Mas, afinal, quem deseja vê-lo crescer?

sexta-feira, julho 20, 2007

Review Arctic Monkeys no Coliseu dos Recreios, 18/07/07

Numa sala praticamente esgotada com um público de várias faixas etárias que reflecte que esta banda é um pouco daquilo que os Nirvana eram nos anos 90, sem serem demasiado "pop", a sua sonoridade agrada a um público bastante vasto. O concerto foi o que ansiosamente esperava, uns arctic monkeys iguais a si próprios, algo distantes e em que o que apenas nos teêm para dar é a sua música que pelo facto de os 2 albúns serem tão homogéneos acaba por ser um concerto sem altos e baixos, mantendo-se sempre lá em cima. Mais uma vez o público acampanhou Turner em todas as músicas e até os Riffs de guitarra foram cantados!! Faltou a 505, de resto todas as músicas que queria ouvir foram tocadas com maestria que só os arctic monkeys sabem fazer. Não fizeram "encore", pouco interagiram com o público, mas o público não se importou nada e no fim todos saíram com a sensação de que concertos como este não se veêm muito por aí! Vídeo: I bet you look good on the dancefloor, no no último refrão muito bem acompanhado pelo publico

quarta-feira, julho 18, 2007

Ouvindo...



1- Iliketrains- "Progress Reform"
2- New Young Pony Club - "Fantastic Playroom"
3- Apparat - "Walls"
4- Justice - "+"

domingo, julho 15, 2007

BR101 - Verão a bombar!!


Foto: BR101 Sunset Suspense Party, Praia da Luz, Porto
A dupla "brasileira" BR101 (eu e Filipe Neto) vai estar no próximo mês de Agosto com o seguinte calendário, prevendo-se ainda novas datas:
Quintas: Bar Quanto Baste (QB) em Esposende
Sextas: Mario´s Bar (Ferreira esplanada ou Caipirinhas)- Praia do Molhe, Porto
Sábados: Binte30(Pacha de Ofir) em Ofir - também no mês de Julho
Também o programa de Rádio BR101 todos os domingos às 18h na Rádio Universitária do Minho 97.5 FM. Para quem ainda não ouviu poderá ouvir em streaming os programas já feitos no site www.rum.pt e é só aceder aos programas e a BR101.(4 programas disponiveis)

Review Dance Station

Foi tudo menos tempo e dinheiro perdido a deslocação a Lisboa afim de assistir a Dance Station.
Fica aqui uma breve descrição da forma como eu vi/senti esta bombástica noite que teve o seu ponto mais alto com( cmjá era esperado), Chemical Brothers.

««!!!»»- Com os graves a assumirem maior protagonismo que os próprios !!! confesso que não amei com deveria ter amado o concerto. Talvez tenha posto a fasquia muito alta mas a verdade é que esperava mais concerto e menos "cardinalismos" dos diversos elementos em palco. Talvez a hora que lhes foi imposta, como Nic Offer fez questão de furiosamente frisar, não tenha ajudado muito tanto a eles como a nós. Nota positiva contudo.

««Air»»- Concerto consistente fruto de uma vasta experiência e de um vasto reportório o que não permitiria o contrário. Inteligentes ao aperceberem-se que o seu último albúm não é nada de por ai além e a apoiarem-se muito nos grandes "hits" passados.

««Fischerspooner»»- Quanto a mim o 1º momento alto da noite. Foi a 1ª vez que os vi ao vivo e aqui sim, a fasquia tava bem alta. O concerto começou algo morno e acabou bem quente com direito a encore(raridade devido ao rigor dos horários). Apresentou um punhado de boas músicas novas que deixa antever um bom novo albúm. Para além da qualidade evidente musical, Casey Spooner faz-se acompanhar de 3 bailarinas com formação clássica que embelezam todo um espectáculo audio-visual. A não perder da próxima x que cá vierem.

««Chemical Brothers»»- Num excelente espaço (estação do Rossio) foi com "Galvanize" do albúm "Push the Button" que as hostes abriram no que viria a ser o melhor momento da noite. Um concerto que (deixem-me fazer a comparação) em tudo se parece com Daft Punk. Tanto a nível visual com grandes efeitos de laser, Robots e um grandioso video jamming que dá todo um sentido as suas (já por si) boas músicas.
Loucura Total?? "We are the Nigth"; "All Rigths Reversed" e "Saturate" com um hipnótico e fabuloso video jamming de bolas de tinta a explodir.



««Digitalism»»- Nota positiva para um bom concerto que não tinha como correr mal fruto do excelente albúm "Idealism". Confesso já um casaço evidente após tantas horas de concertos que não me deixaram curtir ainda mais do que devia Digitalism.

As minhas últimas palavras vão para a organização que esteve no seu melhor sem o minimo atraso nos concertos e com poucas filas para seja o que for.

terça-feira, julho 10, 2007

Bloguinho + ou - de Férias...

Peço desculpa aos nossos caríssimos leitores, que perdem algum do precioso tempo com este blogão, pela fraca assiduidade de posts a que se assiste. Deve-se ao facto de estarmos práticamente de férias. Momentos músicais futuros só mesmo uma idiossincrasia acerca do brilhante albúm dos Maps "We Can Create" e alguns Reviews de concertos que irei ver como é o caso"Dance Station"(sim, é verdade, eu tb vou finalmente ouvir Chk, Chk, Chk; Chemical Brothers entre outros) na estação so Rossio/Coliseu dos Recreios; e dos Arctic Monkeys no mesmo Coliseu. Tentarei tb estar presente em Paredes de Coura nem que seja apenas no dia dos Sonic Youth.
Resta-me desejar umas Boas Férias a toda a blogosfera e deixar aqui uma pequena amostra do que vai acontecer depois de amanha na Dance Station!!! Chemical com o seu novo e brilhante albúm "We are the Night":"Do it again"

Review Gilles Peterson Casa da Música.


Neste último sábado fiz-me deslocar a casa da música afim de ouvir Gilles Peterson. Foi a 2ª vez que ouvi este dj londrino mas foi a 1 vez que tive a oportunidade de o ouvir a tocar com discos emprestados por amigos. Isto deveu-se aos seus próprios discos terem ficado esquecidos num qlq aeroporto londrino vitima tlvz da enorme afluência a estes devido ao Live Earth. Posto isto quando cheguei a sala estava a tocar Heritage Orchestra composta por inúmeros membros, tlvz uns 12/13 de tenra idade, da qual apenas ouvi as 2 últimas músicas e gostei, comprei o albúm deles a saida e é uma perfeita desilusão. Esses só mm ao vivo. Bem, mas tava lá era para ver o Gilles, e esse não desilude, tanto em albúm (autor dos Worldwide) como ao vivo. Um set versátil, cheio de "good vibes" passando pela música brasileira, musica dos anos 60/70, e até uma espécie de merengue/salsa, que deu para algumas pessoas presentes fazerem o gostinho ao pé dançando a pares. Terminou quando foi obrigado a isso e teceu os habituais elogios ao público que ainda era bastante mas mm assim pouco para um dj desta craveira.