Foi tudo menos tempo e dinheiro perdido a deslocação a Lisboa afim de assistir a Dance Station.
Fica aqui uma breve descrição da forma como eu vi/senti esta bombástica noite que teve o seu ponto mais alto com( cmjá era esperado), Chemical Brothers.
««!!!»»- Com os graves a assumirem maior protagonismo que os próprios !!! confesso que não amei com deveria ter amado o concerto. Talvez tenha posto a fasquia muito alta mas a verdade é que esperava mais concerto e menos "cardinalismos" dos diversos elementos em palco. Talvez a hora que lhes foi imposta, como Nic Offer fez questão de furiosamente frisar, não tenha ajudado muito tanto a eles como a nós. Nota positiva contudo.
««Air»»- Concerto consistente fruto de uma vasta experiência e de um vasto reportório o que não permitiria o contrário. Inteligentes ao aperceberem-se que o seu último albúm não é nada de por ai além e a apoiarem-se muito nos grandes "hits" passados.
««Fischerspooner»»- Quanto a mim o 1º momento alto da noite. Foi a 1ª vez que os vi ao vivo e aqui sim, a fasquia tava bem alta. O concerto começou algo morno e acabou bem quente com direito a encore(raridade devido ao rigor dos horários). Apresentou um punhado de boas músicas novas que deixa antever um bom novo albúm. Para além da qualidade evidente musical, Casey Spooner faz-se acompanhar de 3 bailarinas com formação clássica que embelezam todo um espectáculo audio-visual. A não perder da próxima x que cá vierem.
««Chemical Brothers»»- Num excelente espaço (estação do Rossio) foi com "Galvanize" do albúm "Push the Button" que as hostes abriram no que viria a ser o melhor momento da noite. Um concerto que (deixem-me fazer a comparação) em tudo se parece com Daft Punk. Tanto a nível visual com grandes efeitos de laser, Robots e um grandioso
video jamming que dá todo um sentido as suas (já por si) boas músicas.
Loucura Total?? "We are the Nigth"; "All Rigths Reversed" e "Saturate" com um hipnótico e fabuloso video jamming de bolas de tinta a explodir.
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««Digitalism»»- Nota positiva para um bom concerto que não tinha como correr mal fruto do excelente albúm "Idealism". Confesso já um casaço evidente após tantas horas de concertos que não me deixaram curtir ainda mais do que devia Digitalism.
As minhas últimas palavras vão para a organização que esteve no seu melhor sem o minimo atraso nos concertos e com poucas filas para seja o que for.