quarta-feira, julho 25, 2007

Death Proof

E mais uma vez Tarantino volta a fazer das suas! Numa homenagem aos filmes de série B que hoje em dia caíram em desuso, e que muito animaram os festivais, nomeadamente o Fantas, Tarantino faz um filme trash apostando na revitalização que lhe dará o selo cult. Reciclando um género, o realizador volta a vasculhar no lixo mais sórdido do cinema, desta vez o universo dos filmes série B que lhe colonizaram a infância e os gostos. O filme conta a história de um psicopata, serial killer (Kurt Russel), que tem a cara com uma cicatriz e usa uma espécie de carro blindado para assassinar miúdas giras e com pouca roupa. Tarantino quis fazer um misto de slasher (terror para adolescentes) e daqueles filmes, de baixo orçamento, com tremendas perseguições no asfalto, em que os carros voam, explodem, abalroam....E de um (ou vários) sub-géneros, Tarantino faz um género!! E depois há a música. Sempre fantástica, muito atmosférica e essencial. Também quase sempre reciclada. Desde clássicos de rock dos anos 60 e 70 a (mais uma vez) Ennio Morricone. Tarantino pode ser obsessivo, provocador, grotesco, kitsch, excessivo, no fundo infantil e, desconfiamos, até padecer do síndroma Peter Pan. Mas, afinal, quem deseja vê-lo crescer?

2 comentários:

clonixx disse...

Ah ganda filme!!!!

Hug The DJ disse...

GRANDE!
Tarantino no seu melhor.

C:)